quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O bajulador

 
 
 
 
Ele chega no trabalho meia hora antes dos outros funcionários, passa na sala do chefe, fala sobre casualidades, supervisiona as instalações, tira o pó da mesa, dá ordens, instrui os que estão chegando e verifica se o café continua quente.
Quando deveria se apresentar para o trabalho, você não o encontra no setor, os clientes e fornecedores tentam falar com ele e não conseguem. Você perde um tempo enorme procurando-o.



Seu rendimento profissional é baixo, seus companheiros e clientes o criticam, mas para ele não faz diferença. O que deixa seus companheiros mais irritados é o fato de sempre que o patrão ou superior aparece, ele está lá.
Presente,atuante e mostrando iniciativa… Agitado, veloz e fazendo uma grande algazarra perante todos.
Na prática tudo aquilo não surtiu efeito, porque assim que o chefe saí, ele desaparece e alguém tem que terminar o que ele começou. As vezes parece não ter o mínimo de dignidade e auto-estima, submetendo-se a situações constrangedoras para conseguir facilidades e mordomias no trabalho.
E os resultados aparecem rapidamente, seu carisma com a direção é enorme, tem-se a impressão de ser indispensável a eles.
Não estou aqui para criticar esse tipo de profissional bajulador, pois estão em todos os lugares e cada um encontra sua forma de alcançar seus objetivos. Apesar de acreditar que esse modelo não se sustenta por muito tempo, haja visto, que:
. Não agrega valor,
. Não traz produtividade,
. Não cria experiência,
. Divide o grupo.
Analisando esse perfil de profissional as vezes nos indagamos se vale a pena ser assim, a busca por vantagens e comodidades que são oferecidas através de atitudes por vezes desleais com seus companheiros.
Acredito que esta não é a melhor forma de se estabelecer no mercado e consolidar uma carreira estável, e você que pretende começar seu próprio negócio, minha recomendação é:


“Não tenha esse tipo de funcionário em sua equipe, valorize o esforço e o talento de quem quer vencer… Tenha uma pessoa que procure vantagens para sua empresa e não alguém que tire vantagens de você.”


Pense nisso ;
Roberto Lopes
Instrutor e Palestrante

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