sábado, 18 de dezembro de 2010

É o que tem ...

 " Aos que se acham super vendedores , cuidado para não ficarem assim ... dançando ." 
 Uma das coisas que mais me  impressiona no varejo é a desmotivação de vendedores de grandes redes. Hoje resolvi sair para comprar algumas roupas , e com certeza para avaliar os vendedores e atendimentos , estive num grande shopping de Niterói e em algumas lojas de rua .
Estava buscando um óculos ( de grau ) , blusas , sapatos , meias , cuecas ,cinto , calça e um terno , confesso que mesmo com tantas necessidades , voltei para casa com apenas metade do que precisava . Nas óticas , eu tive o pior atendimento , pessoas despreparadas com má vontade , passando logo preços , me pré -julgando porque estou de férias , ou seja barba por fazer , chinelo , bermuda e camisa de time , talvez alguns tenham me visto como um "caroço" e duro ainda por cima .
Como se perde vendas ... Não perguntam o nome do cliente , não demonstram nada , não negociam , não conversam , muito menos oferecem uma agua , cafezinho ou um suco , neste calor faria a diferença e eu me sentiria importante , e estava com uma boa graninha para gastar , assim como muitos outros .
No shopping a mesma decepção atendimentos evasivos , rápidos demais quase empurrando clientes para fora da loja , agora o que mais me chamou a atenção foi um lance acontecido na Renner .
Um rapaz estava com a mãe olhando camisas social , como estava ao lado , saquei a conversa , o filho conseguira um emprego e estava buscando algumas peças ,escutei ele falando para a mãe : "Pô não tem ninguém aqui para atender " , então foi falar com um um rapaz que estava com uniforme da loja , o obteve a seguinte resposta : " Cara eu não sou vendedor não ." rsrsrsr , não é piada leitores . No mínimo ele deveria pensar o seguinte : "Bom já que estou usando o uniforme com o nome da loja , mesmo sendo segurança eu deveria chamar um vendedor para tirar a dúvida deste rapaz. Pois é a verdade é que havia um vendedor por perto e depois que o cliente já estava a cinco metros de distância , ele virou e falou aquela frase natural de quem não sabe nada de atendimento : " Pois não ?"
Depois de um tempão ele foi lá e perguntou : " Está precisando de um vendedor ? " rsrsrsr , gente só rindo mesmo , o cliente estava querendo consumir e o cara faz uma pergunta dessas , educadamente o cliente tirou a sua dúvida o vendedor virou e voltou para arrumar a sua arara , e passou por mim resmungando " Que saco , palavrão e ai finalizou , só entra nego aqui para encher o saco !" Vê se pode ? Será que quando contratam essas pessoas perguntam pelo menos , o por que ele escolheu vendas ? É o que tem ? Vamos lá !
Como clientes estamos muito mau atendidos e sem importância para o negócio do varejo , quando deveria ser ao contrário , por isso que eu digo ... Contratamos muito rápido e demoramos muito a demitir , imagine quanta grana , quantos negócios , quantas vendas já se perderam por conta de atitudes como essas ?
Treinamento é mais do que um simples custo , é um grande investimento , invista em você .

Um grande abraço
Roberto Lopes
Palestrante e Treinador

Festa da firma : A vítima pode ser você


Estamos na temporada anual da festa da firma : Aquela reunião meio social , meio profissional, em parte confraternização e em parte obrigação, que muitos escritórios, departamentos, empresas, escolas e outras agremiações profissionais costumam promover para celebrar o final do ano ou o Natal.
Há quem adore e há quem odeie. Algumas são criativas e divertidas, outras são uma coleção de clichês (amigo secreto, dinâmicas disfarçadas de entretenimento, discursos variados…) às quais boa parte do público aparece por se sentir obrigado.
Não há como definir uma regra geral sobre como se comportar nesse tipo de “festinha”, mas há duas recomendações essenciais:
  1. Esteja presente (ainda que saia mais cedo, ou que procure um canto discreto)
  2. Evite os excessos
Excessos são um ingrediente comum das festas memoráveis, mas geralmente as festividades promovidas pelo local em que as pessoas trabalham não são o melhor local para realmente extravasar: uma dose extra de moderação e bom-senso, que não precisariam estar presentes em uma festa dos amigos da faculdade ou mesmo em família, é mais do que bem-vinda.
E a razão é simples: você vai precisar conviver profissionalmente com todas aquelas pessoas já no expediente seguinte. Assim, aquele passo de dança que lhe parece tão engraçado, a piada “incomum” dita no microfone, a confissão feita à colega de trabalho (que você não faria durante o expediente) ou o copo de bebida a mais podem ter conseqüências bem mais profundas e duradouras do que se acontecessem em uma festa entre amigos que não trabalham juntos!
A consequência disso é que não necessariamente as festas com a turma do escritório, ou do laboratório, precisam ser as mais memoráveis e divertidas do ano, e certamente não são a ocasião certa para compensar nada que tenha ocorrido durante o ano ;-) e nem para ser a pessoa mais comentada no expediente seguinte…



Se no seu ambiente de trabalho todo mundo é amigo e nada disso é problema, fique à vontade para agir de acordo: pintar e bordar. Mas se você não pensava isso sobre o seu ambiente de trabalho antes de a festa começar, e chegar a essa conclusão só depois de já estar “na pilha” durante a festa, cuidado!
Ficam, portanto, algumas dicas para levar em conta antes de a festa começar, e evitar receber uma “fama” que, como um carimbo na testa, marcará você por bastante tempo no escritório depois que a ressaca passar:
  • Mantenha-se consciente: atento a si mesmo e ao seu ambiente. Suficientemente sóbrio. Capaz de tomar boas decisões.
     
  • Nada de surtos de sinceridade: se você se manteve discreto sobre determinado assunto durante o ano todo, não é essa a hora de querer trazê-lo à baila, confessando algo ou tirando satisfações.
     
  • Divirta-se também: outras pessoas ao seu redor estarão menos conscientes das restrições ambientais da “festa da firma”, ou mais profundamente afetadas por elas. Depois que você estiver consciente do seu limite, encontre uma forma de aproveitar a festa melhor do que ambos os grupos acima ;-)
      
  • Chegue na hora: nem cedo demais, nem tarde demais. Especialmente se a “festa” tiver atividades programadas (discurso do chefe, amigo secreto, etc.), e você acabar sendo responsabilizado por atrasos no cronograma.
     
  • Compareça: muita gente não gosta do clima da “festa da firma”, mas geralmente trata-se de uma ocasião importante no calendário corporativo. Estar presente tem seu significado. Mas não há problema em sair bem antes de a festa terminar – de fato, pode ser até uma boa tática para evitar as armadilhas típicas de fim de festa (que em festas não-corporativas podem ser bem divertidas).
     
  • O cantinho é menos inviolável do que parece: se você pensou em fazer algo que não deseja que os outros não vejam, a “festa da firma” não é o lugar – inclusive porque a cultura corporativa frequentemente é avessa à noção de privacidade entre os colegas. Se não der para deixar para outro dia, vá ser discreto em outro lugar, e não volte para a festa depois achando que ninguém vai perceber!
      
  • Sem revoluções no traje: ir um pouco menos formal do que no dia-a-dia de trabalho é aceitável, mas evite exageros: a não ser que a ocasião justifique (exemplo: festa na praia), não é uma ocasião para finalmente tirar a gravata e ir de bermuda e regata.
     
  • Convidados de fora: só leve alguém com você se a ocasião explicitamente permitir.
     
  • Educação não é opcional: uma festa pode exigir menos ou mais formalidade, mas o nível de educação não varia.
  • Consuma com moderação: vale tanto para a bebida quanto para a comida: devagar se vai ao longe. Não seja o cara para quem vão apontar por estar indo pela quinta vez ao buffet, por fazer um prato digno de um alentado bandejão voltado aos operários da construção civil, ou por não conseguir mais andar em linha reta.
     
  • Não sabote a festa: não seja o responsável por iniciar o movimento “isso aqui está chato, vamos pro barzinho da esquina”. Ir em um grupo seleto para uma continuação da festa em um ambiente menos hostil pode ser uma grande ideia, mas não pode ser implementada cedo demais.
  • Cuidado com os pedidos de desculpa no dia seguinte: se você fizer algo de que se envergonhe, avalie bem se foi uma catástrofe que exige mesmo ser mencionada no expediente seguinte em um pedido de desculpas, ou se foi algo sem importância, de que ninguém mais vai lembrar, e que não precisa ser mencionado para – aí sim – ser relembrado pelos demais, ganhando uma importância que originalmente não tinha.
  •  
 Agradecimento ao blog efetividade.net
 e Augusto Campos pelo texto .

Fiquem ligados !

Roberto Lopes
Palestrante e Treinador

Você é responsável pela maneira como o mundo o trata

Se você não gosta do que está obtendo, mude o que está fazendo – depende de você ensinar as pessoas a respeito de como quer ser tratado. Culpamos o outro com muita freqüência. Se uma sociedade não está dando certo ou se um relacionamento está indo mal, você também é responsável por isso. Se alguém descarrega tudo em cima de você, metade da culpa é sua.
As pessoas que vivem sendo maltratadas irradiam uma atitude que diz: “aposto que você vai me maltratar, e eu vou deixar que o faça, mas depois vou culpá-lo por isso!” Em qualquer relacionamento, é preciso dois para “dançar um tango”. Ambas as partes são responsáveis, e ambos recebem certos pagamentos por seu papel em particular. São necessários dois para fazer um relacionamento dar certo e são necessários dois para rompê-lo.
De alguma maneira, no entanto, é muito mais fácil ser objetivo quanto aos problemas de outros casais do que quanto aos seus. Outro exemplo: não é difícil encontrar famílias em que as crianças mandam na casa. Elas ordenam aos pais coisas do tipo: “papai, pegue minhas meias”, “mamãe, me traga um pedaço de bolo”, “passe minha camiseta”, “me leve ao jogo de futebol AGORA”.
Aí, os pais se perguntam o que é que fizeram para merecer isso. A resposta é simples: viveram correndo atrás dos filhos durante 15 anos ou mais; ensinaram a eles a maneira como queriam ser tratados - como escravos! Portanto, desde cedo, ensine às crianças que você não é empregado delas e transmita a elas um senso de contribuição. Afinal, se uma criança de 8 anos consegue operar um computador, ela também pode operar uma máquina de lavar.
Outro ponto: os pais devem ensinar às crianças a dizer “obrigado”. É comum ouvir mães se lamentando porque os filhos nunca a agradecem por nada – nem mesmo depois de adultos e casados. Se, anos antes, essas mães tivessem dito aos “pimpolhos” coisas do tipo – “em nossa família, a palavra OBRIGADO é um sinal de apreciação e de respeito; se vocês esquecerem de me agradecer um dia, terão de preparar o jantar do dia seguinte”, ou qualquer coisa do tipo, as crianças aprenderiam rapidinho a ter boas maneiras e a respeitar os outros para ser respeitadas. Portanto, se você quiser que as pessoas mudem a maneira como o tratam, mude você primeiro.

Andrew Matthews, no livro "Faça Amigos"

Um Forte abraço
Roberto Lopes
Palestrante e Treinador